• Angola arrecada 6,4 mil milhões de dólares no I trimestre de 2025


    O país arrecadou cerca de 6,4 mil milhões de dólares, no I trimestre deste ano, com a exportação de 85,14 milhões de barris de petróleo bruto para Ásia e Europa.

    Estes dados foram apresentados ontem, em Luanda, pelo secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Alexandre Barroso, durante a sessão de Balanço das Exportações de Petróleo Bruto e Gás Natural, referentes ao I trimestre deste ano, em representação do ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás.

    De acordo com o José Barroso, o volume do petróleo bruto exportado no período em análise, representa uma diminuição de 13,5 por cento, comparativamente ao 4° trimestre do ano passado, que se situou em 9,8 por cento, face ao período homólogo de 2024.

    Durante o I trimestre, notou-se um decréscimo de 12,65 por cento do valor bruto do volume de petróleo exportado. Comparativamente ao 4 trimestre de 2024, houve uma diminuição de 18 por cento, em relação ao período homólogo do mesmo ano.

    O secretário de Estado para o Petróleo e Gás indicou que, durante o I trimestre, a China foi o principal destino das exportações de petróleo bruto angolano, com 63,80 por cento, Índia (10,29), indonésia (6,43), Espanha (3,40) e Malásia (3,22).

    Gás natural

    As exportações de gás natural realizadas, no I trimestre de 2025, totalizaram cerca de 1,1 milhões de toneladas métricas. Em relação ao 4º Trimestre de 2024, registou-se uma redução de 5,51 por cento do volume exportado. Comparativamente ao período homólogo de 2024, verificou-se um aumento de 19,27 por cento.

    O relatório apresentado pelo secretário de Estado para o Petróleo indica que o volume de Gás exportado correspondeu a um valor bruto de aproximadamente 758,77 milhões de dólares, o que representa um aumento de 0,21 por cento, em comparação com o trimestre anterior. A Holanda foi o principal destino da exportação do gás natural com cerca de 42,9 por cento do volume total exportado.

    O relatório adianta que, durante o período em análise, o preço do Brent, datado no mercado internacional, apresentou uma trajectória volátil, com uma tendência geral de queda. Para o secretário de Estado para o Petróleo e Gás, esta situação resultou de uma combinação de factores, entre os quais se destacam a retracção da procura internacional de petróleo bruto, as políticas tarifárias e a expectativa do aumento das taxas de juro pela reserva federal dos Estados Unidos da América.