A candidatura foi submetida por Cabo Verde e envolve Angola, Guiné-Bissau e Portugal, países que partilham uma história comum de resistência e luta pela liberdade.
O processo de candidatura do Ex-Campo de Concentração de Tarrafal de Santiago e Museu da Resistência a Património Mundial está a seguir o seu curso normal, com registos positivos para a sua aceitação pela UNESCO. A primeira submissão foi aceite em outubro do ano passado, e a decisão definitiva está prevista para setembro de 2025.
O Ministro da Cultura de Angola, Filipe Zau, que cumpre uma visita oficial de três dias a Cabo Verde, teve a oportunidade de conhecer de perto este local histórico. O seu homólogo de Cabo Verde, Augusto Veiga, destacou que o objectivo da candidatura é colectivo, o que reforça a sua legitimidade.
O Ex-Campo de Concentração de Tarrafal, agora transformado num espaço de reflexão e memória, presta homenagem aos antigos presos políticos que por lá passaram, durante a luta contra o regime colonialista português.
O Governo de Cabo Verde, através do Instituto do Património Cultural (IPC), continua a trabalhar no dossier da candidatura, que deverá ser finalizado e submetido até setembro deste ano. A resposta definitiva da UNESCO está prevista para 2026.
Esta candidatura representa não apenas um reconhecimento histórico, mas também um compromisso com a preservação da memória colectiva e a promoção dos valores da liberdade e da resistência.