O Executivo reiterou, ontem, a importância da criação do Mercado Único de Eletricidade em África, inserido no programa de construção de interligações com os países das regiões Central e Austral de África, à luz do Plano de Desenvolvimento Nacional (2023-2027).
O facto foi avançado pelo secretário de Estado de Energia, Arlindo Carlos, ao discursar na abertura da V Reunião do Comité Científico da da Associação das Empresas Africanas de Electricidade (ASEA), que Luanda acolhe até quinta-feira, sob o lema "Diálogo dos Profissionais Africanos de Electricidade Rumo ao 21.° Congresso".
No evento, que está a ser marcado pela participação presencial e virtual de representantes das 54 empresas filiadas na organização, provenientes de 47 países africanos, o secretário de Estado sublinhou que, na primeira fase, a prioridade será ajudar a diminuir o défice de energia nos países limítrofes, como a Namíbia, a Zâmbia e República Democrática do Congo (RDC).
"Os nossos Estados enfrentam desafios cada vez mais complexos para garantir o fornecimento de energia suficiente, fiável e com baixo custo às suas populações e promover um desenvolvimento mais sustentável", assinalou.
Na visão Arlindo Carlos, a Agenda 2063 da União Africana, que visa a construção de uma África integrada próspera e pacífica, só será concretizada por meio do desenvolvimento de sistemas de energia intra e inter-regionais robustos que servirão como base de uma rede eléctrica continental interligada, facilitando, desta forma a criação de um mercado único de eletricidade.
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Executivo reitera importância da criação de Mercado Único de Electricidade