• País reitera aposta na melhoria da regulação da indústria diamantífera


    Angola reafirma o compromisso com a promoção de práticas de controlo e regulação mais eficazes e seguras na indústria diamantífera, ao assumir uma posição de destaque ao liderar um comité “ad-hoc” dedicado à revisão e reforma do Processo Kimberley.
    A intenção foi demonstrada, ontem, à margem da 21ª Reunião Plenária do Processo Kimberley, que ocorreu de 12 a 15 de Novembro, no Dubai, em que o país é representado por uma delegação liderada pelo coordenador executivo da Comissão Nacional do mesmo processo, Estanislau Bom.
    De acordo com uma nota enviada ao Jornal de Angola, sob a presidência dos Emirados Árabes Unidos (EAU), esta reunião plenária reúne membros do Processo Kimberley, governos, observadores, sociedade civil e representantes da indústria diamantífera global.
    O evento tem como objetivo avaliar os progressos e adotar decisões administrativas cruciais para a regulação do comércio internacional de diamantes, garantindo que os diamantes de conflito sejam excluídos do mercado.
    Na sessão de abertura, o presidente do Processo Kimberley, Ahmed Bin Sulayem destacou avanços com o processo, incluindo a criação do primeiro escritório permanente do KP em Botswana e a apresentação de estudos de referência para melhorar a governança no setor.
    Citado no documento, o ministro de Estado para o Comércio Exterior da EAU, Dr. Thani Bin Ahmed Al Zeyoudi, ressaltou o papel crucial do KP em impedir a entrada de diamantes de conflito na cadeia de abastecimento, promovendo o crescimento sustentável da indústria.
    “A participação activa de Angola nesta reunião reforça o seu papel na liderança de reformas que promovem a transparência e a sustentabilidade do comércio de diamantes no mercado internacional”, lê-se na nota.