• Téte António destaca pontos essenciais da participação do Chefe de Estado na Conferência da ONU


    O chefe da diplomacia angolana, Téte António, destacou, este domingo, em Sevilha, os pontos essenciais da participação do Presidente da União Africana, João Lourenço, na 4.ª Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento, que arranca hoje, em Espanha.

    Em declarações à imprensa angolana, Téte António abordou a importância do evento, sobretudo para os países africanos que mais se batem com o peso da dívida, factor que compromete os avanços na implementação da Agenda 2030 do Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 2063 da União Africana.

    Sob o lema “Financiando o nosso Futuro”, a 4.ª Conferência sobre Financiamento para o Desenvolvimento, representa um momento crucial para redefinir a arquitectura financeira global e assegurar que os recursos necessários para o desenvolvimento sustentável sejam efectivamente mobilizados, refere o MIREX em nota de imprensa.

    Com base nos compromissos assumidos nas conferências anteriores, o Consenso de Monterrey (2002), a Declaração de Doha (2008) e a Agenda de Acção de Adis Abeba (2015), o FFD4 visa enfrentar os desafios persistentes no financiamento para o desenvolvimento e impulsionar soluções inovadoras e eficazes para a implementação da Agenda 2030 e da Agenda 2063.

    O comunicado recorda que a conferência de Sevilha ocorre num momento de esperança e reflexão, passados dez anos desde a adopção da Agenda de Acção de Addis-Abeba, em 2015.

    O Acordo promovido pela ONU traça as estratégias para financiar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), dando ênfase ao impulso de fluxos financeiros públicos e privados, tanto nacionais quanto internacionais.

    Apesar dos avanços, o cenário económico global permanece desafiador. O mundo enfrenta um elevado fardo da dívida, cortes na ajuda externa e crescentes restrições comerciais.

    Segundo a ONU, o sistema actual tem falhado em cumprir as promessas feitas às populações mais vulneráveis.

    A agenda da conferência inclui compromissos para reforçar a mobilização de recursos internos, melhorar a cooperação internacional e enfrentar questões sistémicas, como a sustentabilidade da dívida.